quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Seniores : GD Peniche perde dois pontos inglóriamente

CAMPO MUNICIPAL DO VALE DA AMOREIRA
ÁRBITRO: Paulo Martins, de Portalegre

Barreirense : 1
TREINADOR: Duka Duarte
Daniel Vital; Cansado, Bruno Costa, Mozelo e Bailão; David Martins; Nuno Dias, David Pinto (João Nuno, aos 38 minutos) e Sérgio Canas; Vasco Firmino e João Racha (Ivan Tavares, aos 66 minutos).
Suplentes não utilizados: Ruben Furtado, Fragoso, Lampreia, João Pais e Canina.
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GD Peniche : 1
TREINADOR: Mário Correia.
Ricardo; Edgar, Edilson, Roque e André; Sancheira; Emanuel, Ricardo Gata e Luisinho;
João Rosado e Vitorino.
Suplentes não utilizados: Ruben Martins, Abel, Jonathan, João Penas, Rui Costa e Bruno Veríssimo.
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AO INTERVALO: 1-0
GOLOS: 1-0, David Pinto, aos 30 segundos; 1-1, Motinha, aos 88 minutos.
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ACÇÃO DISCIPLINAR: cartões amarelos para André (26 m), Sérgio Canas (36 m), Sancheira (43 m), Nuno Dias (56 m), Bailão (67 m), João Nuno (79 m) e David Martins (90+2 m)
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Sofrer um golo logo aos 30 segundos de jogo, isto é, no primeiro lance da partida, normalmente é mau presságio para a equipa que o sofre e galvanizador para quem o marca. Todavia, para contrariar todas as teorias nesse sentido, tal situação funcionou exactamente ao contrário, já que nos 90 minutos que se seguiram a bola foi toda do GD Peniche, cujo meio campo até parece que não tinha oposição à sua defesa as bolas quase não chegavam.
Pena que o ataque não tivesse a mesma eficiência que os restantes sectores, já que, se isso tivesse acontecido, a formação do distrito de Leiria teria regressado a casa com uma vitória que fez por merecer indubitavelmente. Regressemos, no entanto, ao futebol entre partes. Tudo começou com já foi referido, ou seja, com um excelente golo de David Pinto, logo após o apito inicial do árbitro. Durante alguns minutos o Barreirense ainda deu mostras de poder aproveitar-se do efeito surpresa, mas cedo foi constatado que o seu meio campo não estava lá. Contudo, até ao intervalo o grupo orientado por Duka Duarte ainda conseguiu disfarçar as suas carências e, por isso, chegou ao descanso em vantagem. O segundo tempo, porém, com excepção para um ou dois lances esporádicos, foi todo do GD Peniche. E quando dizemos todo, significa que os penichenses pareciam estar a jogar sozinhos, face à inépcia total da equipa do Barreiro. A todo o momento se esperava o golo do empate que só não apareceu mais cedo porque no último terço do relvado o GD Peniche não se mostrou tão lesto quanto as necessidades exigiam. Até que, aos 88 minutos, foi feita meia justiça, quando Motinha, sozinho frente a Daniel Vital, não perdoou. A final do jogo aproximava-se e já não houve tempo para mais. Um empate, pouco pecúlio para o futebol produzido pelos penichenses. Um ponto ganho pelos barreirenses.

Ângelo Gomes - Diário de Leiria

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