terça-feira, 27 de agosto de 2013

Seniores : Coça faz ‘voar’ União na estreia

UNIÃO DE LEIRIA 1
Maranhão, Rui Bento (Danny, 62 min.), Luís Oliveira, Luiz Carlos, Danny Rafael, Ricardo Cardoso, Fábio Coça, Leandro, Jota (Juvenal, int.), Dário e Cédric (Pepo, 77 min.)
Treinador: Luís Bilro.
Não jogaram: João Guerra, Santiago, André Sousa e Jeferson.
Amarelos: Luís Oliveira (52 min.), Ricardo Cardoso (58 min.), Cédric (63 min.) e Leandro (70 min.).

CARREGADO 0
Filipe Vale, Arcanjo, Neves (Valentim, 82 min.), Paulino, Jacob, Ganhão, Rolo, Apolinário (Batista, 74 min.), Cesário (Maurício, 82 min.), Angola e Henrique.
Treinador: Sérgio Ricardo.
Não jogaram: Miguel Pinto, Diogo, Xico e Fred.
Amarelos: Neves (35 min.), Paulino (63 min.), Henrique (72 min.).

A União de Leiria começou o Campeonato Nacional da melhor maneira com uma vitória caseira (1-0) que teve tanto de meritória, como de sofrida. Os primeiros 20 minutos de jogo foram de claro domínio do Carregado que, a jogar em 4x3x3, colocou muitos problemas à defensiva leiriense.
A supremacia do Carregado fez-se sentir em alguns lances de perigo para a baliza de Maranhão e numa dessas situações, Rolo, na sequência de um canto, tinha tudo para fazer o golo, mas rematou um pouco por cima. Um minuto depois, após uma série de ressaltos, a bola sobrou para Henrique, mas quando o avançado se preparava para abrir o activo, apareceu Rui Bento a fazer um corte 'milagroso'.
A partir daqui, a U. Leiria foi conseguindo equilibrar a contenda criando perigo após um cruzamento de Rui Bento em que Cédric e Dário não conseguiram aproveitar a atrapalhação de Filipe Alves.
Os leirienses davam um ar da sua graça, mas tinham dificuldades em construir o seu jogo de trás para a frente, optando muitas vezes pelo futebol directo sem grandes consequências. Contudo, quando todos já esperavam o apito para o intervalo, a U. Leiria chegou ao golo na sequência de um canto em que a bola sobrou para Fábio Coça que, com um remate colocado, fez 'explodir' de alegria os adeptos da casa. Ao intervalo, o resultado tinha 'tons' de injustiça já que o Carregado tinha sido quase sempre melhor, mas pagou caro pela ineficácia.
Para o segundo tempo, a toada do jogo manteve-se, com a partida a ser muito disputada a meio-campo.
O Carregado assumiu as despesas de jogo e num livre directo de Apolinário esteve muito perto de marcar, mas Maranhão realizou uma defesa extraordinária. Pouco depois, Henrique tirou dois adversários do caminho, entre eles o guarda-redes leiriense, mas já com um ângulo reduzido, atirou às malhas laterais.
Enquanto Luís Bilro fazia refrescar a equipa tentando povoar o meio-campo, o Carregado começava a perder discernimento ofensivo e apostava no 'chuveirinho' sem grandes resultados já que a defesa unionista mostrou-se sempre muito atenta.
Em desespero, Paulino ainda ameaçou o empate num cabeceamento por cima após um canto, sendo esta a última oportunidade do Carregado para chegar ao golo.
Vitória da U. Leiria que se justifica pela organização e abnegação da equipa ao longo dos 90 minutos e por ter feito da eficácia uma das suas armas. O Carregado, pelo contrário, só se pode queixar de si próprio. Trabalho regular de Nuno Roque, apesar de não estar isento de erros.

 Texto: José Roque (Diário de Leiria)
Foto: Luis Filipe Coito

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