Jogo da 15ªJornada da 3ªDivisão Nacional/Série D
Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: António Matias, do CA Portalegre, auxiliado por Manuel Azeitona e Daniel Pereira
AC Marinhense 1: Pedro Duarte (cap.), Fred, César Índio, Falé, Videira, Fábio, Cruz (Dady aos 30 min.), Moita, Ricardo Fernandes, Ely e Amaro (Nélson aos 72 min.)
Suplentes nãoutilizados : Carlos, Gonçalo, Miguel, Timmie, Cardeira
Treinador: Marco Aurélio
Adjunto: Nuno Silva
Delegado: Geraldes
CA Riachense 1: Ricardo, Zé Brites (Milú aos 55 min.), Gonçalo, Gameiro (Cap.), Rosa, Marco Gomes, Tiago Prates, Bruno Lemos, Ricardo Pires (Diogo Matias aos 72 min.), David (Daniel Pires aos 76 min.) e Pedro Graça
Suplentes não utilizados: Cláudio e Leandro
Treinador: Pedro Monserrate
Adjunto: Pedro Bouça
Delegado: Valter Inácio
Marcadores: 0-1 Pedro Graça (7 min.) ; 1-1 Dady (82 min.)
Acção Disciplinar: Amarelos Marco Gomes (20 min.) , Tiago Prates (26 min.) , Fred (35 min.) , Ricardo Pires (60 min.) , César Índio (83 min.) , Bruno Lemos (90 min. +1) , Daniel Pires (90 min. + 4) e Videira (90 min. + 5). Vermelho Directo Milú (62 min.).
Talvez por o jogo ser frente ao último classificado, que antes deste jogo apenas somava três pontos, ou por outro factor qualquer, o certo é que a equipa do AC Marinhense entrou relaxada neste jogo, e logo aos 7 minutos sofreu o primeiro dissabor. Rosa cruza bem da esquerda, e Pedro Graça de cabeça a dar o melhor seguimento á jogada e a fazer o 0-1 para o CA Riachense. E não tardou muito para o CA Riachense voltar a causar grande perigo. Aos 11 minutos, depois de um livre frontal, Ricardo Pires remata e a bola embate na poste direito da baliza de Pedro Duarte. Um minuto depois, novo lance de muito perigo para o CA Riachense, com Marco Gomes isolado na pequena área e a rematar ao lado.
Era um início completamente avassalador da equipa do CA Riachense, frente a uma equipa do AC Marinhense que tardava em se encontrar e que estava a perder muitas bolas na transição para o ataque, permitindo contra-golpes de muito perigo. Só com muita sorte e alguma falta de pontaria dos avançados do CA Riachense, é que o marcador não indicava outros números á passagem da meia hora.
Mas a partir daí, o Marinhense começa finalmente a encontrar-se, e com a entrada de Dady para o lado direito do meio-campo, a equipa do Marinhense começa a crescer. Amaro tem uma boa oportunidade para restabelecer o empate, mas falha o que parecia fácil.
A segunda parte começou como tinha acabado a primeira, o AC Marinhense a procurar tomar conta do jogo, perante um CA Riachense que procurava agora cada vez mais segurar a vantagem, e que cada vez mais recuava no terreno. Apesar do domínio, o AC Marinhense tinha dificuldades em conseguir penetrar na defesa do CA Riachense.
Até que aos 62 minutos, e depois de uma indicação do auxiliar, o árbitro da partida expulsa Milú, que tinha entrado 7 minutos antes, por uma eventual agressão a Moita. E se até aí o jogo, nesta 2ªparte, já era quase de sentido único, a partir daí intensificou-se, com o AC Marinhense a tentar chegar a igualdade, o que vai conseguir aos 82 minutos, num grande lance de Dady, que a entrada da área faz um chapéu perfeito a Ricardo.
Daqui até ao final do jogo o AC Marinhense ainda procurou chegar á vitória, mas fê-lo sempre com pouca racionalidade, perante uma equipa do CA Riachense que procurou “segurar” o precioso ponto, o que conseguiu.
O resultado final acaba por ser penalizador para o AC Marinhense, mas que só se pode queixar de si, e do péssimo início de partida que teve e é um prémio para o excelente inicio de jogo desta equipa de Riachos.
Quanto a arbitragem de António Matias, no plano técnico nada a apontar, no plano disciplinar fica a dúvida no lance da expulsão, e no geral foi muitas vezes permissivo com a tentativa de queimar tempo dos atletas do CA Riachense, mas diga-se a verdade foi um jogo onde os jogadores não facilitaram, sempre em constantes picardias.
A opinião dos treinadores :
Marco Aurélio (AC Marinhense): Tivemos uma abordagem péssima ao jogo, e demos meia-hora de avanço ao adversário, tempo no qual sofremos o golo. Com o golo, o adversário ganhou ânimo, e depois tivemos que correr atrás do “prejuízo”. Conseguimos chegar ao empate, mas se o tivéssemos feito antes, talvez conseguíssemos chegar á vitória
Pedro Monserrate (CA Riachense): O empate acaba por ser justo. Desperdiçamos bastantes oportunidades de golo nos primeiros minutos, e depois o AC Marinhense foi crescendo. A partir da expulsão as coisas ficaram mais difíceis. A expulsão foi mesmo a chave do jogo e penso que se não tem acontecido, poderíamos ter ganho. Resta-me enaltecer a boa atitude dos meus jogadores.
Não tem sido fácil a luta do Atlético pelos pontos e o último conquistado havia sido a 11 de Dezembro, em casa com o Beneditense, quase um mês e meio e três derrotas depois, os alvi-negros facturaram um pontito na Marinha Grande. Parece reaberto um caminho que se estava a mostrar demasiado estreito até agora.
ResponderEliminarPena é que não tenham vindo os três pontos da capital do vidro, pois os riachenses jogaram mais do que o suficiente para justificarem uma vitória. As exibições não têm sido más, mas os azares têm sido mais que muitos e vão-se repetindo, obrigando a trabalho redobrado para alcançar qualquer resultado positivo. Vamos a ver se é desta que se dá um definitivo pontapé na crise de resultados.
Para o próximo domingo, nova deslocação, desta vez a Alcobaça, onde as dificuldades vão ser certamente muitas, como em todos os jogos, mas se os avançados conseguirem afinar a pontaria, é de crer que das terras de Cister venha o primeiro triunfo da temporada, pois o Ginásio de Alcobaça é uma equipa com algumas fragilidades.
No domingo seguinte, a recepção ao Bombarralense é nova ocasião de ouro para somar outros três pontos e começar a encarar o futuro próximo com mais optimismo. O Bombarrelense tem sido a companhia de desgraça do Atlético Riachense, pois também ainda não venceu qualquer nesta época.
Quanto à luta pelo topo, o Pampilhosa continua a liderar, seguido de perto pelo Sp. Pombal, Benfica de Castelo Branco e Tocha, todos muito juntinhos e com diferenças pontuais mínimas.